A Academia Sergipana de Engenharia Civil (ASEC) é um espaço digital para divulgação de conhecimentos profissionais, pesquisas científicas e tecnológicas, debates. Enfim, cognições e habilidades pertinentes ao exercício profissional nas diversas especialidades da nossa profissão.
OBJETIVOS: Proporcionar ao Inspetor de Estruturas da Engenharia Civil cognições e habilidades multidisciplinares nas Perícias de Estruturas consideradas idosas de Edifícios, Pontes, Viadutos e Passarelas em concreto armado, concreto protendido, estruturas metálicas e alvenarias estruturais.
A LEGISLAÇÃO PROPOSTA EXIGIRIA QUE TODOS OS PROJETOS DE PONTES FINANCIADOS PELO GOVERNO FEDERAL USASSEM EMPREITEIROS CERTIFICADOS PARA QUALQUER TRABALHO DE CONTROLE DE CORROSÃO E EMPREGASSEM PADRÕES RECONHECIDOS PELA INDÚSTRIA PARA MITIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE CORROSÃO.
Autor: Prof. Dr. Carlos Henrique de Carvalho – Eng.º Civil Fontes: https://www.sanacon.be/n
O termo Certidão de Nascimento é derivado do fib Boletim 93, que descreve a condição da estrutura de concreto mapeada para ser uma nova estrutura (por exemplo, imediatamente após a entrega, mas também após possivelmente 5 a 10 anos). Se uma série de pontos fracos puder ser identificada em uma idade jovem, isso será levado em consideração em uma estratégia de manutenção.
Autor: Prof. Dr. Carlos Henrique de Carvalho Engenheiro Civil Fonte: https://www.cmc-concrete.com/
Os Engenheiros Civis, Inspetores de Estruturas, deveriam considerar a PETROGRAFIA, bem como análises químicas e outros testes especializados da Ciência/Engenharia dos Materiais e Geologia, para avaliar as condições dos concretos e aços nas fases do ANTES dos reparos e/ou reforços (diagnósticos dos nexos causais das anomalias), e no DEPOIS das soluções propostas executadas. Os Inspetores de Estruturas e o setor da Recuperação Estrutural deveriam apreciar, com um novo olhar, essa velha ciência (mais de 150 anos) ainda pouco difundida na Engenharia Civil Pericial.
Monografia da ISABELE PAIVA ASSUNÇÃO que apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Bacharela, da Coordenação do Curso de Engenharia Civil, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe – Campus Aracaju.
Orientador(a): Professor Me. Marcílio Fabiano Goivinho da Silva
A utilização do aço, como parte das obras ou como principal solução estrutural, vem crescendo no Brasil devido à sua flexibilidade de projeto, à sua elevada produtividade em comparação com outros métodos construtivos convencionais, entre outros fatores. Porém, a sua aplicabilidade depende de cuidados especiais devido à sua vulnerabilidade às ações corrosivas. Por conseguinte, quando um empreendimento é paralisado, controlar essas ações se torna uma tarefa complexa, pois as manutenções preventivas e corretivas são onerosas. Assim, surgem as manifestações patológicas que afetam toda a estrutura. Destarte, o presente trabalho tem como objetivo principal identificar as manifestações patológicas e inconformidades técnicas nas ligações soldadas de uma estrutura metálica por meio de ensaios não destrutivos de Inspeção Visual e Líquido Penetrante (LP), baseados nos critérios das normas ABNT NBR NM 315:2017, ABNT NBR NM 334:2012, AWS D1.1:2020 e ASME BPVC.VIII.1:2019, investigar as causas, inferir as consequências, sugerir soluções de intervenção e estudá-las, fazendo-se, inclusive, uso da modelagem e simulação numérica, comparando uma ligação saudável com uma manifestada patologicamente, através do Método dos Elementos Finitos (MEF), com auxílio do software ABAQUS. Após a realização dos ensaios, comprovou-se que algumas regiões dessa estrutura estão em um estado de degradação avançado, devido às condições dessas exposições. Posteriormente à realização da modelagem e simulação numérica, comparou-se os resultados obtidos e constatou-se que, apesar da ligação analisada estar comprovadamente manifestada patologicamente, seu desempenho não foi afetado, diante dos esforços aplicados.
Nas nossas normas ABNT, o conceito de VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS acaba com o início da corrosão (despassivação). Lá, na Austrália, são mais bonzinhos, admitem até um tempo posterior razoável de propagação da corrosão.
No nosso país, o panorama jurídico do conceito de VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS simpatiza com a doutrina da Teoria de Vida Útil dos Bens Duráveis.
Perspectiva: VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS = UM INSTITUTO JURÍDICO (?) Conclusão: monitorar a corrosão é dever de casa na gestão da manutenção.