As estruturas de concreto armado, quando inseridas em zonas de atmosfera marinha, sofrem com processos corrosivos que afetam sua durabilidade, causados, em grande parte das vezes, pelos íons cloretos. Um dos principais parâmetros analisados na concepção dos projetos estruturais a fim de minimizar estes processos é a definição da classe de agressividade ambiental, estipulada a partir dos parâmetros da NBR 6118 (ABNT, 2014). Há, no entanto, dificuldades por parte dos projetistas em se definir a extensão dos ambientes agressivos em zonas costeiras, motivo pelo qual diversos estudos foram realizados com o intuito de se estudar as taxas de deposição de cloretos e sua relação com a distância ao mar nestas regiões, como é o caso do estudo de Marcílio Vilasboas (2013). Com o propósito de facilitar a identificação das classes de agressividade ambiental encontradas nos bairros da cidade de Salvador – Bahia, este trabalho realizou a incorporação de duas novas variáveis (altura e existência de construções vizinhas) ao modelo utilizado por Vilasboas (2013) para calcular a taxa de deposição de cloretos na capital baiana, possibilitando a verificação da influência destas variáveis nos resultados e a atualização do mapa de agressividade ambiental de Salvador a partir de dados experimentais.